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Organizações Exponenciais

 

Extraído de: https://mindminers.com/blog/o-que-sao-organizacoes-exponenciais/

O desenvolvimento da tecnologia está permitindo que muitas empresas com propósitos disruptivos surjam e se destaquem no mercado. Não por acaso elas tem sido chamadas de “organizações exponenciais”.

O que são organizações exponenciais?

O termo, que foi introduzido em 2014 por Ismail, Michael S. Malone e Yuri van Geest e refere-se ao impacto desproporcionalmente maior que causam quando comparadas a empresas de modelo tradicional.

No geral, a capacidade de crescimento de uma uma organização disruptiva chega a ser dez vezes mais rápida do que a de suas concorrentes por conta do uso da inovação a favor do negócio.

Por que as organizações exponenciais tem crescimento acelerado?

Número de funcionários maior e estrutura hierárquica mais fixa: esses são os dois principais motivos pelos quais empresas tradicionais não conseguem mudar suas formas de atuação e seus métodos de gestão de maneira rápida. E foi a partir desses pontos que as organizações exponenciais perceberam uma oportunidade para crescerem e se diferenciarem.

O ponto de partida foi a constatação de que a lógica do mercado mudou. No passado, quanto maior a força de trabalho de uma empresa, mais ela produzia. Por isso era tão difícil competir com as grandes organizações. Hoje, a tecnologia não apenas alterou o comportamento do consumidor, mas também permitiu agilizar, eliminar processos manuais e automatizar tarefas repetitivas dentro das empresas.

Nesse cenário, a força de trabalho excessiva passa a ser uma barreira, que reduz a velocidade das operações. Sendo assim, e quando o negócio gira em torno da informação, o desenvolvimento da organização entra em crescimento exponencial, o que significa que a relação preço performance dobra (em média) a cada um ou dois anos.

Quais são as principais diferenças entre uma organização exponencial e empresas tradicionais?

Organizações tradicionais operam de maneira linear, com uma quantidade limite de recursos, enquanto as organizações exponenciais trabalham com um modelo de negócio escalável. Ou seja, algo que se pode reproduzir repetidamente em grande quantidade e com alto ganho de produtividade.

Outro ponto importante: as organizações mais antigas têm uma estrutura empresarial que ainda é baseada fortemente em hierarquia, centralização de poder e tem baixa tolerância para risco. Já uma organização exponencial carrega consigo, desde o seu nascimento, uma cultura de descentralização de poder e que valoriza a experimentação e a autonomia.

Consequentemente, organizações exponenciais acabam tendo processos operacionais mais flexíveis. Além disso, conseguem crescer sem ter um investimento gigantesco, já que geralmente se apoiam em ativos já existentes para entregar valor.

Exemplo do que é uma organização exponencial usando ativos já existentes: o Waze, que utiliza os smartphones dos seus usuários para entregar informações de trânsito.

 

Por fim, e diferentemente da lógica de mercado que orienta as empresas tradicionais, todas as organizações exponenciais são guiadas por um Propósito Massivo Transformador, que inclui atributos relacionados à criatividade, escalabilidade e elementos de controle da empresa.

 

Na prática: o caso da Dollar Shave Club

Homens se barbeiam semanalmente. Alguns até diariamente. Por isso, a tarefa de calcular quanto se gasta por mês com lâminas de barbear é simples para o público masculino. Agora, imagine não precisar mais sair de casa para comprar o produto e ainda economizar. Isso já é uma realidade.

A Dollar Shave Club causou disrupção no segmento de lâminas de barbear. A empresa americana vende o produto em um modelo de assinatura e, assim, compete com os grandes fabricantes do setor, tirando da zona de conforto uma indústria que não via inovação há muito tempo.

A proposta de valor é simples e a tecnologia permite que o negócio aconteça em grande escala e com baixo custo de operação.

Hoje, já são mais de 3 milhões de assinantes. Em 2016, o faturamento foi de 200 milhões de reais. Não por acaso a Unilever adquiriu a empresa por $1 bilhão de dólares para disputar mercado com a Gillette.

O que podemos aprender com organizações que pensam exponencialmente?

 

Casos como o do Dollar Shave Club são a prova de que o pensamento disruptivo é ilimitado e não está restrito a segmentos que operam diretamente com a tecnologia. Ao utilizar a inovação a favor do desenvolvimento de soluções cada vez melhores e, principalmente, como um norte na hora de definir um modelo de negócio, crescer acima da média se torna uma consequência.

 

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Implicações das Organizações Exponenciais

Em: https://leonardo-matsumota.com/2018/03/30/organizacoes-exponenciais-resumo-do-livroMarch 30, 2018

 

 

  1. A informação acelera tudo

  2. A corrida para a desmonetização

  3. A disrupção é a nova arma

  4. Cuidado com o especialista

  5. Morte ao plano quinzenal

  6. O menor vence o maior

  7. Alugue, não possua

  8. A confiança vence o controle e o aberto vence o fechado

  9. Tudo é mensurável e qualquer coisa é reconhecível

 

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Alguns exemplos conhecidos:

 

  1. Airbnb: serviço online comunitário em que os usuários podem anunciar, descobrir e reservar acomodações, hospedagens e experiências por todo o mundo, sem a necessidade de nenhum intermediário, o que pode se reverter como uma renda extra (ou até mesmo principal) para os envolvidos, além de cortar custos para os interessados em alugar.

  2. Uber: prestadora de serviços de transporte privado urbano, em que os usuários podem solicitar um carro de onde estiverem, bastando inserir o local que estão e o destino desejado. Os interessados em dirigir também podem fazê-lo como uma forma de obtenção de renda extra ou principal, com custos geralmente menores que os táxis.

  3. Google: empresa que desenvolveu o buscador mais utilizado do mundo, além de ter uma série de outros produtos e serviços, como AdWords, AdSense, Maps, Earth e Docs, além de ser a proprietária do Android, principal sistema operacional em número de usuários.

  4. Pinterest: rede social de compartilhamento de fotos, cuja interface remete a um quadro de inspirações, em que os usuários podem tanto compartilhar quanto gerenciar imagens de uma série de assuntos em seus quadros (chamados de boards).

  5. Waze: aplicativo de navegação por satélite que utiliza dados de geolocalização, em conjunto com uma conexão à internet, para ajudar a escolher as melhores rotas, bem como comércios, empresas e outros estabelecimentos. A startup que a desenvolveu, chamada Waze Mobile, foi adquirida em 2013 pelo Google.

  6. Wikipédia: projeto de enciclopédia multilíngue de licença livre, escrito de maneira colaborativa, baseado na web e de acesso gratuito. Administrado pela Fundação Wikimedia, que deseja empoderar e engajar pessoas pelo mundo para a coleta e desenvolvimento de conteúdo educacional para sua disseminação global.

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